"Arte pra quem?
Imagine as imagens impossíveis de
M.C Escher, imaginou?Agora se indague se seria possível dentro de nossa
realidade. Enquanto pensa sobre Escher, veja ainda Salvador Dalí misturando
algumas cores em tons vermelhos, amarelo e roxo para compor uma nova obra, e
enquanto você visualiza, se pergunta:”por que estas cores?”. Ainda seguindo o fluxo de seu pensamento, veja
Basquiat pintando furiosamente sobre um muro, rabiscos indecifráveis e entre
estes rabiscos você enxerga claramente as palavras em relevo – SAMO IS DEAD –
faz algum sentido pra você?
O que a arte quer comunicar
afinal? Qual a linha tênue que separa realidade/fantasia? O que o artista
projeta como arte é um reflexo de seu inconsciente; um complexo da mente consciente? Seria a arte
uma forma de autocomunicação com o eu-primitivo,
ou mero esteticismo de seu autor?
Talvez você até chegue à conclusão
de algumas respostas, mas será que existe conclusão para algo tão indefinido?
Lembro de ter lido duas sentenças
de Oscar Wilde no prefácio do livro, o retrato de Doria Gray que diz:”Revelar
a arte, esconder o artista é a meta da arte.” e “Não há artista mórbido, o artista pode expressar qualquer coisa”
Sim, o artista pode expressar
qualquer coisa."
Por David Beat em Desconexões Neurais de 2015, página 01 de
20.
Segundo David Beat ele não é um artista, faz arte, não é escritor, escreve, apenas expressa ou tenta de sua maneira.
Em seu fanzine Desconexões Neurais nos faz mergulhar em formas, traços, vazios, na solidão que nos acompanha, que nos transforma, de maneira doce e fantástica, colocando-nos dentro do equilíbrio de seus traços seguros e tão coerentes quanto um sonho nos pode ser, em um jogo de palavras não ditas e símbolos indecifráveis.
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Fanzine recebido em CasArte/Estúdio 1,2&J.A, valeu!!!
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